Mariléa
terça-feira, 9 de abril de 2013
ELEMENTOS DE COESÃO
PLANEJAMENTO
Estrutura textual
PARTES DE UMA DISSERTAÇÃO-CONTIBUAÇÃO
PARTES DE UMA DISSERTAÇÃO
DISSERTAÇÃO
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
FIQUEM DE OLHO!
terça-feira, 5 de junho de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Veja o que muda na prova Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM)
Processo de correção
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Como era (em 2011)
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Como ficou (em 2012)
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Número de correções iniciais
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Duas
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Duas
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Discrepância na
nota total |
Igual ou maior que 300 na soma
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Maior que 200 na soma total
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Discrepância na competência
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Não existia
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Maior que 80 em qualquer competência
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3ª correção
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Supervisor (instância final)
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Correção independente
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4ª correção em banca
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Não existia
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Banca (instância final)
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terça-feira, 31 de janeiro de 2012
O tema e o título
Antes de se iniciar a dissertação, é necessário que se estabeleça a diferença entre o tema o título.
O tema é o assunto sobre o qual o redator irá escrever a sua redação, ou seja, é a idéia central que norteará as idéias secundárias a serem desenvolvidas. Será geralmente, uma oração completa.
Já o título, consiste numa expressão mínima que faz uma referência vaga acerca da redação, dando ao leitor uma idéia vaga sobre o tema escolhido e sobre o que será tratado no texto. Será, na maioria das vezes, um conjunto de palavras nominais, ou seja, não constituem uma oração.
Exemplo:
Tema - É cada vez mais evidente o papel desempenhado pela televisão na formação do jovem do século XXI.
Veja algumas possibilidades de temas:
- A televisão e o jovem moderno
- As influências da televisão na educação dos jovens
- O papel da tv na educação
- Televisão versus educação
OBS! Note que há uma diferença básica entre o título e o tema. O primeiro é apenas uma expressão e geralmente não apresenta verbo, enquanto o segundo se constitui numa oração e tem evidentemente um verbo.
O que é redação?
DISSERTAÇÃO: TIPOS DE INTRODUÇÃO
Para exemplificação, suponhamos o tema:
A questão do menor no Brasil
Uma possível introdução seria:
Para se analisar a questão da violência contra o menor no Brasil é essencial que se discutam suas causas e suas conseqüências.
O principal defeito em uma redação que utiliza este tipo de introdução é seguir outro roteiro que não seja o nela citado.
Hipótese (hipo) tese
Este tipo de introdução traz o ponto de vista a ser defendido, ou seja, a tese que se pretende provar durante o desenvolvimento. Evidentemente a tese será retomada – e não copiada - na conclusão.
Vejamos um exemplo para o mesmo tema:
A questão da violência contra o menor tem origem na miséria - a principal responsável pela desagregação familiar.
O principal risco desse tipo de introdução é não ser capaz de realmente comprovar a tese apresentada.
Perguntas
Esta introdução constitui-se de uma série de perguntas sobre o tema.
Exemplo:
É possível imaginar o Brasil como um pais desenvolvido e com justiça social enquanto existir tanta violência contra o menor?
O principal problema neste tipo de introdução é não responder, ou responder de forma ineficaz, as perguntas feitas. Além disso, por ser uma forma bastante simples de começar um texto, às vezes não consegue atrair suficientemente a atenção do leitor.
Histórica
Esta introdução traça um rápido panorama histórico da questão, servindo muitas vezes de contraponto ao presente.
Às crianças nunca foi dada a importância devida. Em Canudos e em Palmares não foram poupadas. Na Candelária ou na praça da Sé continuam não sendo.
Deve-se tomar o cuidado de se escolher fatos históricos conhecidos e significativos para o desenvolvimento que se pretende dar ao texto.
Compararão - por semelhança ou oposição
Procura-se neste tipo de introdução mostrar como o tema, ou aspectos dele, se assemelham - ou se opõem - a outros.
É comum encontrar crianças de dez anos de idade vendendo balas nas esquinas brasileiras. Na França, nos EUA ou na Inglaterra - países desenvolvidos - nessa idade as crianças estão na escola e não submetidas a violência das ruas.
É bastante importante que a comparação seja adequada e sirva a algum propósito bem claro - no caso, mostrar o subdesenvolvimento brasileiro na questão do menor.
Definição
Parte da definição do significado do tema, ou de uma parte dele.
Menor: o mais pequeno, de segundo plano, inferior, aquele que não atingiu a maioridade. O uso da palavra “menor” para se referir às crianças no Brasil já demonstra como são tratadas: em segundo plano.
Vale perceber que há, muitas vezes, mais de uma maneira de se definir algo e, portanto a escolha da definição mais adequada dependera do ponto de vista a ser defendido.
Contestação
Contesta uma idéia ou uma citação conhecida.
O Brasil é o país do futuro. A criança é o futuro do país. Ora, se a criança no Brasil passa fome, é submetida às mais diversas formas de violência física, não tem escola, nem saúde, como pode ser esse o pais do futuro? Ou será que a criança não é o futuro do país?
Repare como esse tipo de introdução pode ser bastante atraente, uma vez que desfazer clichês atrai mais a atenção do que usá-los.
Narração
Trata-se de contar um pequeno fato de relevância como ponto de partida para a análise do tema.
Sentar numa frigideira com óleo quente foi o castigo imposto ao pequeno D., de um ano e meio, pelo pai, alcoólatra. Temendo ser preso, ele levou a criança a um hospital uma semana depois. A mulher, também vitima de espancamentos, o denunciou à polícia. O agressor fugiu.
Cuidado, ao fazer este tipo de introdução, para não cometer o erro de contar um fato sem relevância, ou transformar toda sua dissertação em uma narrativa.
Estatística
Consiste em se apresentar dados estatísticos relativos à questão a ser tratada.
Quarenta mil crianças morreram hoje no mundo, vítimas de doenças comuns combinadas com a desnutrição. Para cada criança que morreu hoje, muitas outras vivem com a saúde debilitada. Entre os sobreviventes, metade nunca colocará os pés em uma sala de aula. Isso não é uma catástrofe futura. Isso aconteceu ontem, está acontecendo hoje. E irá acontecer amanhã, exceto se o mundo decidir proteger suas crianças.
Veja que o dado estatístico, muitas vezes, não diz nada por si só. E necessário que ele apareça acompanhado de uma análise criteriosa.
Mista
Procura fundir várias formas de introdução. Veja como o exemplo dado em contestação traz também a introdução com perguntas. Vejamos um outro possível exemplo.
Crianças mortas em frente a Igreja da Candelária. Denúncias de meninas se prostituindo nas cidades e nos campos. Garotos vendendo balas nas esquinas. Não é possível imaginar o Brasil um país desenvolvido e com justiça social enquanto perdurar tão triste quadro.
sábado, 19 de novembro de 2011
PERIPÉCIAS DA ALDENOURA
A Aldenoura nos convidou para seu aniversário e logo avisou que se não chegássemos antes das 9h da manhã não iríamos entrar. Imaginamos, então, um big café da manhã, afinal de contas, ela também era mestra em fazer comilanças deliciosas. Acordamos cedo, e, em jejum, nos deslocamos para o sítio “O que é que te farta”, localizado na ponte do ipixuna. Quando Chegamos, logo percebemos que fomos enganados, pois apenas uma garrafa de café preto e umas rosquinhas enfeitavam a mesa. Mas, em cima de outras mesas, estavam os materiais necessários para preparar o churrasco, o arroz, a farofa, a salada de fruta, a sobremesa... E, para a nossa maior surpresa, os nomes dos componentes de cada equipe. Cada uma teria que executar uma tarefa. Foi, então, que “caiu a ficha”, nós iríamos preparar o almoço para ela. Executamos as atividades com o estômago roncando. No início reclamos, mas depois ela se encarregou de alegrar o nosso ambiente. Colocou música e charlava com uma taça de champanhe ao redor de cada mesa. Fiscalizava todas as tarefas nos mínimos detalhes e não parava de falar, sugerir, mandar refazer... E depois ainda deu nota para cada grupo. O que a equipe vencedora ganhou? Experiência, muita experiência. E, é claro, as belas lições da nossa mestra: “Não fizeram mais do que a obrigação de vocês. Queriam que eu trabalhasse dia do meu aniversário? Ora, quem merece o presente? A aniversariante!” É, mana, e não é que você tinha razão! Obrigada por esses momentos lindos que passamos ao seu lado!
terça-feira, 8 de novembro de 2011
PERIPÉCIAS DA ALDENOURA
- A sabotagem do concurso de beleza
Como sempre foi taxada pela família de feia ou diferente, pelo fato de não ter lindos olhos claros, a Aldenoura resolveu fazer um concurso de beleza entre as seis irmãs. Era necessário provar o contrário. Planejou tudo, determinou, inclusive, que as candidatas iriam ser as próprias juradas. Ela sabia, esperta como era, que, nesse momento, os quesitos afinidade, interesse, amizade iam definir o resultado. Por isso, de maneira brilhante, conseguiu subornar a irmã caçula, só foi preciso alguns bombons e a narrativa de historinhas infantis. A coitadinha, sem saber das intenções da irmã mais velha, resolveu dar seu humilde voto para ela. Quando foi somada a votação, “a patinha feia” era a vencedora. As outras, enfurecidas, resolveram fazer uma CPI e descobriram que a Aldenoura votou nela mesma, por isso somou dois votos e, então, foi a ganhadora do grande concurso; enquanto as outras, tiveram apenas um. E ela, de maneira sábia e criativa, defendeu seu ponto vista: “Se eu não me achar bonita e valorizar, quem vai achar? E ainda concluiu sua grande teoria : “os olhos claros só servem para inflamar e dar remela”.
Minha irmã era muito presepeira! É muito, muito difícil usar o verbo no passado!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
PERIPÉCIAS DA ALDENOURA
Vale a pena qualquer coisa para ver seu ídolo
Aldenoura era fã número um do cantor Jerry Adriane. Na época, ele arrebatava os corações das mocinhas . Um dia, chegou a notícia que ele iria cantar em Abaetetuba. A euforia foi total. Mas, um grande problema surgiu: Como adquirir o dinheiro para comprar o ingresso? Tio Pedra, pai da Aldenoura, para colocar em prova o tamanho do amor da fã pelo ídolo, sugeriu que ela lavasse o chiqueiro do porco. Ela aceitou na hora. Então, passou a tarde toda suja de lama com um odor insuportável. Por volta das cinco da tarde, o Copacabana, em edição extraordinária, anunciou o cancelamento do show. Ela serviu de caçoada por muito tempo. Mas, depois de muitos anos, quando já estava casada, realizou seu grande sonho, foi para Vila dos Cabanos assistir a um show do seu ídolo. Não só cantou e dançou , como também teve a oportunidade de conhecê-lo. Após muitos empurrões e euforias, conseguiu entrar no camarim. O encontro foi regado com abraços e beijos. E as fotos foram tiradas com objetivo de esnobar daqueles que zombaram dela por muito tempo. Lição: Não devemos desistir dos nossos sonhos! Depois conto mais peripécias da nossa eterna professora, minha irmã inesquecível. Agora eu sei que a “morte afasta as pessoas fisicamente, mas não consegue afastar as relações”.
POEMA
Os que amei, onde estão? Idos, dispersos,
arrastados no giro dos tufões,
Levados, como em sonho, entre visões,
Na fuga, no ruir dos universos...
E eu mesmo, com os pés também imersos
Na corrente e à mercê dos turbilhões,
Só vejo espuma lívida, em cachões,
E entre ela, aqui e ali, vultos submersos...
Mas se paro um momento, se consigo
Fechar os olhos, sinto-os a meu lado
De novo, esses que amei vivem comigo,
Vejo-os, ouço-os e ouvem-me também,
Juntos no antigo amor, no amor sagrado,
Na comunhão ideal do eterno Bem.
Antero de Quental, in "Sonetos"
terça-feira, 25 de outubro de 2011
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DO ENEM
A redação do Enem é corrigida por dois corretores de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso haja discrepância de 300 pontos ou mais na nota atribuída pelos corretores (em uma escala de 0 a 1000), a redação passará por uma terceira correção, realizada por um supervisor.
A nota atribuída pelo supervisor substitui a nota dos demais corretores. De acordo com o edital, o Inep considera que a metodologia empregada na correção das redações contempla recurso de ofício.
Será atribuída nota zero à redação: que não atender a proposta solicitada ou que possua outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo; sem texto escrito na folha de redação, que será considerada "em branco"; com até sete linhas, qualquer que seja o conteúdo, que configurará "texto insuficiente"; linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no caderno de questões serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas; com impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, que será considerada "anulada".
CORREÇÃO DA REDAÇÃO DO ENEM
Nesta seção, iremos ajudá-lo a entender como é feita a correção da redação e os critérios utilizados nela. Apresentamos as redações do ENEM de 98, 99 e do simulado COC-ENEM. Numa folha de papel à parte, refaça estas redações, treinando suas competências e habilidades. A redação deverá ser estruturada na forma de texto em prosa do tipo dissertativo-argumentativo, a partir da proposta de um tema de ordem social, científica, cultural ou política. Na redação, também serão avaliadas as cinco competências da Matriz do ENEM, referidas à produção de um texto. Cada uma das competências será avaliada numa escala de 0 a 100 pontos. Caso o participante não desenvolva o tema e a estrutura solicitados, será atribuída a nota ZERO à competência II da redação, o que anula a correção das demais competências da redação. A nota global da redação, neste caso, será ZERO. A nota global da redação será dada pela média aritmética das notas atribuídas a cada uma das cinco competências específicas da redação. As cinco competências avaliadas na redação são as mesmas avaliadas na parte objetiva da prova, traduzidas para uma situação específica de produção de texto, conforme especificado a seguir:
Na competência I, espera-se que o participante escolha o registro adequado a uma situação formal de produção de texto escrito. Na avaliação, serão considerados os fundamentos gramaticais do texto escrito, refletidos na utilização da norma culta em aspectos como: sintaxe de concordância, regência e colocação; pontuação; flexão; ortografia; e adequação de registro demonstrada, no desempenho lingüístico, de acordo com a situação formal de produção exigida. O eixo da competência II reside na compreensão do tema que instaura uma problemática a respeito da qual se pede um texto escrito, em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo. Por meio desse tipo de texto, analisam-se, interpretam-se e relacionam-se dados, informações e conceitos amplos, tendo-se em vista a construção de uma argumentação, em defesa de um ponto de vista. Na competência III, procura-se avaliar como o participante, em uma situação formal de interlocução, seleciona, organiza, relaciona e interpreta os dados, informações e conceitos necessários para defender sua perspectiva sobre o tema proposto. Na competência IV, avalia-se a utilização de recursos coesivos da modalidade escrita, com vistas à adequada articulação dos argumentos, fatos e opiniões selecionados para a defesa de um ponto de vista sobre o tema proposto. Serão considerados os mecanismos lingüísticos responsáveis pela construção da argumentação na superfície textual, tais como: coesão referencial; coesão lexical (sinônimos, hiperônimos, repetição, reiteração); e coesão gramatical (uso de conectivos, tempos verbais, pontuação, seqüência temporal, relações anafóricas, conectores intervocabulares, intersentenciais, interparágrafos). Na competência V, verifica-se como o participante indicará as possíveis variáveis para solucionar a problemática desenvolvida, quais propostas de intervenção apresentou, qual a relação destas com o projeto desenvolvido sobre o tema proposto e a qualidade destas propostas, mais genéricas ou específicas, tendo por base a solidariedade humana e o respeito à diversidade de pontos de vista, eixos de uma sociedade democrática. |