terça-feira, 31 de maio de 2011

LEITURAS PSS 2012-2ª FASE

1. Gil Vicente — O pranto de Maria Parda (monólogo).
2. Lirismo (religioso e amoroso) e a sátira de Gregório de Matos Guerra.
3. Arcadismo em poemas líricos de Bocage.
4. Romantismo - Leitura dos poemas “Navio Negreiro”, de Castro Alves, e “I-Juca-Pirama”, de Gonçalves Dias.
5. Realismo, Naturalismo e Parnasianismo
5.1. Leitura dos contos “Desilusão” e “Que bom marido”, do volume Contos Paraenses, de Marques de Carvalho;
5.2. Leitura das crônicas “Trabalho feminino”, “Antônio Conselheiro”, “Prostituição infantil” e “Recenseamento”, de Olavo Bilac.
6. Simbolismo - Leitura de poemas de Camilo Pessanha e Cruz e Sousa.
7. Modernismo
7.1. Leitura do conto “O carro dos milagres”, de Benedicto Monteiro;
7.2. Leitura de Primeira manhã, de Dalcídio Jurandir;
7.3. Leitura do romance A viagem do elefante, de José Saramago;

domingo, 29 de maio de 2011

Atenção 3ª ANO! Dicas para o teste de Redação

1-Após pressão de religioso, governo suspende Kit anti-homofobia;
2-O livro de português distribuído pelo MEC para turmas de Educação de Jovens e Adultos(EJA), causou grande polêmica;
3-Escola de Realengo: palco de um grande massacre;
4-Defesa do meio ambiente x desenvolvimento econômico;
5-Caso ALEPA;
6-Mães que matam ou abandonam os seus próprios filhos;

A presidente Dilma ou a presidenta Dilma?

Essa pergunta é motivo de muita polêmica.Há uma explicação para isso: a eleição da primeira mulher à Presidência da República, Dilma Rousseff. Gramaticalmente as duas formas estão corretas. Ou seja, pode ser “a presidente Dilma” e “a presidenta Dilma”. Neste momento, sem dúvida “a presidente” é a mais comum. E, se olharmos para o passado da língua, é a mais lógica. Palavras que vieram do particípio presente do latim, normalmente terminadas em -ante, -ente e -inte, são invariáveis. O que identifica é o artigo ou outro determinante: o/a amante, o/a gerente, meu/minha presidente. A língua, contudo, nem sempre é lógica. Muitas vezes ela foge do controle e revela uma face inventiva indiferente às regras. Isso ocorreu, por exemplo, com “comediante”, que ganhou o feminino “comedianta”; com “infante”, que ganhou “infanta”; com “parente”, que ganhou “parenta”; e com “presidente”, que ganhou “presidenta”. A Lei Federal nº 2.749/56 diz que o emprego oficial de nome designativo de cargo público deve, quanto ao gênero, se ajustar ao sexo do funcionário. Por tudo isso, defendemos a adoção do feminino “a presidenta”. Apesar de neste momento a maioria, pelo que mostra a imprensa, preferir “a presidente”. Intuímos, porém, que ocorrerá no Brasil o mesmo que sucedeu com dois vizinhos nossos. Na Argentina, Cristina Kirchner começou sendo chamada de “la presidente” e hoje é “la presidenta”. O mesmo ocorreu com Michelle Bachelet, no Chile, que terminou o mandato como “la presidenta”. O tempo dirá se nossa intuição estava certa.



JOGOS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Quer testar seus conhecimentos de língua portuguesa de uma maneira lúdica? Acesse http://www.soportugues.com.br/secoes/jogos.php#

terça-feira, 24 de maio de 2011

A SEMANA DE ARTE MODERNA-"UM SÓ CORAÇÂO"

A FESTA DAS FIGURAS


A Metáfora ofereceu uma festa nos salões de sua casa de campo semântico. Entre a lista dos presentes figuravam várias personalidades de Linguagem Figurada : a Metonímia, a Antítese, a Hipérbole e outras menos cotadas e conotadas. Como anfitriã, a Metáfora queria fazer boa figura e ia de um campo semântico para outro a todo instante, atribuindo sempre um outro sentido a tudo que fazia. Dona Hipérbole logo se fez notada, sempre escandalosa e a fim de impressionar vestindo um longo de mil bordados, mas foi muito criticada pela Comparação xereta como as lavadeiras, e que vivia fazendo comparações dos outros. A Antítese, ora triste, ora alegre, servia com doçura os salgadinhos da festa. Durante a festa foi apresentado um número de mágicas com a famosa Prosopopéia, que faz todos os objetos inanimados andarem de um lugar para outro como se tivessem vida. Caso lamentável, foi o do jovem hipérbato sempre apressadinho, precipitando-se em antecipar tudo, especialmente, termos da oração, a calma parece que lhe falta. No meio da festa, pondo-se na frente do garçom, a bandeja que ele levava derrubou. Quando isto aconteceu, a Madame Gradação, tão moderada e metódica, deu aos poucos olhares de constrangimento, de desdém, de aborrecimento, de ira. Tal tumulto deu origem a que o livro de figuras da Senhora Metáfora desaparecesse e quando o Senhor Eufemismo foi chamado para investigar o caso, não contradisse sua fama de pessoa bondosa, que procurava ver a realidade por um lado mais suave, mais brando, e retrucou que não acreditava que ali alguém fosse capaz de se apropriar do alheio. Mal se falou em injustiça, surgiu a figura da Silepse, que, sempre voltada à concordância ideológica, subiu na mesinha e fez um discurso político : "As figuras estamos enganadas em querer mudar o sentido do mundo. Estes dão gestos da arraia miúda que querem ter problemas. Aqui não há injustiça. A gente devia ficar até satisfeitos ..." Nisto foi interrompida pela Ironia, que aplaudia freneticamente, murmurando : "Que retórica ! Que voz da verdade ! " Há quem diga que a Ironia estava gozando, mas é próprio da Ironia dizer o contrário do que se diz. Mas a Doutora Perífrase não vendo ali nenhum deboche, aproveitou o ensejo para se manifestar também, pois foi só ouvir a palavra retórica que se sentiu sensibilizada e aproveitou esta : "Senhoras e senhores, cara anfitriã mãe das figuras, a justiça única é a justiça do Criador de todas as coisas... blá, blá, blá..." No jardim, a Metonímia não ouvia o discurso tão entretida que estava com o seu último caso. Como tinha casos a Metonímia ! Segundo a Hipérbole, já passava da casa do milhar. Este seu caso já era meio idoso, era um figurão, um tanto esquisito. Durante toda a festa subia para cima e descia para baixo várias vezes. Há pouco tinha acabado de sair para fora do salão e se dedicava à Metonímia. Esta bebia copos e mais copos de vinho enquanto beliscava um Roquefort. Como mulher ambiciosa, pensava. Encontrava no Pleonasmo um par que só lhe daria certezas e boa música, pois ele era um piano de primeira. Feminina e esperta como toda saia que se preza, a Metonímia era a juventude que o Sr. Pleonasmo desejava. Seu antigo caso, a Catacrese, já estava cansada para o amor, tanto que durante a festa dormiu nos braços da cadeira, com a cabeça enterrada nas mãos. Só no final da festa é que a Metáfora, sentindo-se cansada de tanto mudar de figura para agradar os convidados, em sentido figurado desmaiou, perdeu o sentido.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

PRÊMIO VIVALEITURA/2011

Inscreva o projeto da sua escola no PRÊMIO VIVALEITURA 2011. As inscrições já começaram e terminam no dia 20/07/2011. Maiores informações, visite www.premiovivaleitura.org.br